LABRADOR: CERTO x ERRADO

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LABRADOR: CERTO x ERRADO

Faz tempo que o Retriever do Labrador vem ganhando espa�o no nosso pa�s. Mas foi apenas em 1998, o �ltimo ano com dados dispon�veis pela Confedera��o Brasileira de Cinofilia, que ele entrou para o especial�ssimo grupo das dez ra�as com maior n�mero de nascimentos registrados.

E fez bonito: no per�odo de 1997 a 1998, foi direto da 14 a posi��o para a s�tima; seus registros saltaram de 1.583 exemplares para 2.575 e sua representatividade diante de todas as ra�as praticamente dobrou, passando de 1,35% para 2,68%.

A julgar pelo que j� ocorre h� muito no exterior, o vertiginoso crescimento desse ca�ador de grande porte n�o tem nada de surpreendente.

Na maior cinofilia existente, a norte-americana, e na mais antiga e tradicional, a brit�nica, a ra�a cresceu, cresceu, e acabou por garantir o t�tulo de n�mero um, mantendo-se invicta, h� anos, na prestigiada pole position da prefer�ncia popular.

Quanto ao Brasil, no ritmo com que a escalada de posi��es do labrador tem ocorrido, quem duvida da possibilidade de v�-lo disputando, sen�o a primeira, as primeiras coloca��es entre as ra�as mais registradas?

CAUTELA

Aos que pretendem adquirir um Labrador de qualidade, o momento � de cautela. A velha hist�ria de que a ascens�o s�bita de uma ra�a tende a atrair criadores inexperientes, aumentando a quantidade de exemplares com desvios f�sicos e temperamentais, at� soa como mesmice.

Mas o fato � que o Labrador tem sido vitimado por esse conhecido enredo. "O n�mero de Labradores at�picos � extremamente preocupante", lamenta a ju�za e criadora, Romy Fields, de S�o Paulo.

Pode-se dizer que, de cada cem exemplares, apenas 15 t�m qualidade muito boa, sendo que o restante deixa bastante a desejar e, via de regra, apresenta algum defeito grave.

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