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551 palavras 3 páginas
Em um pequeno livro, com cuidadoso projeto gráfico de Flávia Castanheira, Paulo Mendes da Rocha nos apresenta seu entendimento sobre seu próprio processo de projeto. Por meio de suas “maquetes de papel” o arquiteto nos oferece uma perspectiva privilegiada sobre a consciência do arquiteto criador, em meio aos meandros e ambigüidades das idéias vigentes entre nós quanto à criação arquitetônica.

A aula de Paulo Mendes da Rocha começa, justamente, com uma reflexão sobre a concepção da arquitetura:

“A questão fundamental que navega entre nós arquitetos é imaginar as coisas que ainda não existem. Como esta casa, por exemplo, aqui em Curitiba, que antes saiu inteira na mente de um de nós, o arquiteto Vilanova Artigas”. (p. 19)

Haveria aqui apenas uma força de expressão ou uma afirmação conceitual? Será que o projeto de arquitetura chega a existir inteiro em nossa mente? E essa suposta existência precederia sua expressão material em desenhos e modelos? Ou não?

Mais à frente, Paulo sonda novamente esse terreno movediço referindo-se à modelagem:ojojhfvçojçojegpojPrefácio, de Giceli Portela, e a Aparensentação, de Catherine Grinover, formam juntos um ótimo e indispensável começo de leitura, através dos quais o leitor se encontra não só contextualizado mas familiarizado e envolvido.
O livro é muito curioso como objeto (assim como muitos outros livros da Editora Cosac Naify) e de leitura muito fácil. O capítulo principal tem o simples e dígno título de “Aula”, e não poderia ter um nome melhor. Assim como destaca Catherine em sua apresentação “a organização do texto procurou daz fluidez ao discurso coloquial a cadêndia de sua fala” (p.12) – referindo-se à Paulo Mendes.
Durante a aula são abordados diversos temas de forma crítica, técnica e prática, o que torna o livro muito abrangente, diferente do que o nome do livro faz parecer. Ao finalizar a leitura, restam muitos questionamento sobre as cidades e muita força de vontade de mudar o mundo.
Quanto à maquete de

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