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321 palavras 2 páginas
" Que sono é esse, assim tão profundo, das crianças sírias?
Brasileiras, holandesas, israelenses, cubanas, filandesas, angolanas, tendo o que comer, e tendo algum carinho que seja, as crianças dormem igual o sono de vida.
Já o sono de morte, que as desiguala, as crianças para dormí-lo dependem da brutalidade de seus adultos, de seus líderes.
E olhando assim, sem deixar que o hábito apague o pavor, vejo que o sono de morte arranca das crianças, antes de mais nada, seus sagrados sonhos de vida."
Foi a foto de um menino durante a Audiência Pública que discutiu Plano de Metas de BH na Câmara Municipal. O menino perguntava onde estava o prefeito da cidade, que não apareceu na apresentação do plano do seu governo. Além disso, a criança cobra de um prefeito que, em nome da Copa do Mundo, quer tirar da Lagoa da Pampulha as capivaras que moram lá há tanto tempo, que devem ser mais antigas que a própria lagoa.
O menino buscava garantir a diversão de milhares de crianças, que é ir atrás do Museu da Pampulha e esperar as capivaras virem até bem pertinho da gente. As crianças ficam encantadas com aqueles grandes animais peludos que ficam soltos, andam na relva e mergulham nas águas poluídas da lagoa. Fazem parte desde sempre da paisagem – as capivaras e as crianças.
Uma foto de um menino frente a um microfone, falando para vereadores, técnicos e muitos cidadãos da cidade que foram até lá na expectativa de poder cobrar do prefeito essas atitudes descabidas que têm destruído a cidade das crianças.
Três fotos e muitas crianças. Crianças dormindo o sono da maldade do mundo, crianças acordadas com o olhar da mediocridade espetacularizada e minha filha e o menino da Câmara Municipal com olhar de quem sabe o que quer. Olhar de quem está disposto a cobrar da vida tudo o que faz com que as duas outras fotos sejam

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