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115164 palavras 461 páginas
André Vianco
A BRUXA
TEREZA
Formatação ePub de LeYtor
Novo Século
Este livro é dedicado às minhas irmãs Lígia e Marina.
Agradeço, do fundo do coração, a toda equipe da casa editorial Novo Século
Editora. Pessoas de carne e osso que ajudam, no dia-a-dia, a transformar minha obra em coisa tangível e imortal.
Pessoas que, com seu trabalho, me apóiam ao semear sonhos e esparramar perspectivas. Um obrigado e um abraço muito especial para Luiz Vasconcelos, o diretor e comandante dessa maravilhosa tripulação.
Agradeço também a meus queridos leitores e leitoras, que continuam firmes e fortes, lendo meus escritos e me incentivando, pedindo cada vez por mais e mais aventuras. Enquanto vocês sonham e se enredam no doce e fino fio da ansiedade, eu escrevo para alimentálos.
Teço com imaginação e agonia cada retalho deste novo desassossego que se chamará livro. Coisa na qual, se feita com todo o meu coração e com uma pitada de sorte, juntar-se-ão as linhas certas para encher nossas cabeças com fantasias, viagens e todo espectro de sentimentos. Que o deus das letras me permita criar mundos. Mundos que você, querido leitor, há de desbravar, avançar e conhecer. E no território das idéias, das palavras e dos sonhos há de fazer morada. Boa leitura! Boa diversão! André Vianco
CAPÍTULO 1
Lúcio tinha puxado o caixão o dia todo. O estômago roncava.
Parou embaixo de uma árvore de folhagem amarela e ressequida à beira da estrada de barro. O sol descia rápido e o mormaço do dia quente, aos poucos, dava a vez a um vento cortante e frio. Lúcio não sabia se ainda estava na primavera.
Há tempos não botava os olhos num calendário. Nem mesmo que dia do ano era aquele conseguia se recordar. Olhou o chão ao redor.
Amontoados de folhas secas e soltas, caídas e empurradas pelo vento. Não devia mais ser primavera. Cocou a cabeça. Sentouse na tampa do caixão preso às cordas e tirou o radinho de pilha do embornal. Ligou o aparelho.
Silêncio

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