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734 palavras 3 páginas
Albert Camus - Mito de Sísifo

O «Mito de Sísifo» é um ensaio filosófico escrito por Albert Camus, que com seriedade lúcida, ilumina os problemas atuais da consciência humana, principalmente o sentido existencial da vida. Albert retomou o mito para explicar a condição humana e promover o que ficou conhecido como “A revolta metafísica”.
Camus utilizou Sísifo, personagem da mitologia grega, para centralizar questionamentos filosóficos na busca da percepção da vida e o determinismo da responsabilidade das ações que possam nortear o caminhar do homem no sentido metafísico e nas relações interpessoais. Albert Camus explicou também que a vida dos homens era como o mito de Sísifo: seguir uma rotina diária, sem sentido próprio, determinada por circunstâncias como a religião e o sistema capitalista de produção. Isto é, levantamo-nos de manhã, trabalhamos, comemos, reproduzimo-nos; como se não tivéssemos escolhas.
Ao se referir ao raciocínio absurdo, Albert Camus fala da construção da vida sobre o amparo da esperança. Quanto mais se espera o amanhã, mais próximo estamos da morte e conclui que, o mundo cruel é estranho.
Para Camus, a vida é monótona, sem sentido e matar-se é o mais correto para se fazer.
Camus aborda a filosofia do absurdo, ou seja, ele afirma que um mundo sórdido e a existência de Deus são incompatíveis, porque se Deus existisse e tivesse criado um mundo no qual tanta desumanidade impera, não teria desculpa.
O filósofo afirma ainda que, o absurdo (discordante, dissonante) exige revolta e não o suicídio. Tenta também responder à pergunta: Será que a realização da plenitude e absurdo da vida exigem o suicídio?
No princípio, Camus opina que as pessoas matam-se porque a vida não vale a pena ser vivida, porque a maior parte da nossa vida é construída sobre a esperança do amanhã. As pessoas vivem como se não tivessem a certeza de que vão acabar por morrer. Ele questiona-se se devemos morrer normalmente, isto é quando chegar a nossa hora, ou se devemos

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