kdkd
Fernando Pessoa
Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html
Poemas:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A pálida luz da manhã de inverno
A 'sperança, como um fósforo inda aceso
A tua voz fala amorosa...
Aqui está-se sossegado
Aqui neste profundo apartamento
Árvore verde
As lentas nuvens fazem sono
As nuvens são sombrias
A tua carne calma
Basta pensar em sentir
Bem, hoje que estou só e, posso ver
Bóiam farrapos de sombra
Brincava a criança
Cai chuva do céu cinzento
Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa
Caminho a teu lado mudo
Cansado até dos deuses que não são
Cansa ser, sentir dói, pensar destruir
Canta onde nada existe
Ceifeira
Cheguei à janela
Chove. Que fiz eu da vida?
Clareia cinzenta a noite de chuva...
Começa, no ar da antemanhã
Como às vezes num dia azul e manso
Como é por dentro outra pessoa
Como nuvens pelo céu
Como um vento na floresta
Criança, era outro
De aqui a pouco acaba o dia
Deixa-me ouvir o que não ouço
Deixei atrás os erros do que fui
Deixem-me o sono! Sei que é já manhã
Deixei de ser aquele que esperava
Deixo ao cego e ao surdo
Depois que o som da terra, que é não tê-lo
Depois que todos foram
Desfaze a mala feita pra a partida!
Desperto sempre antes que raie o dia
Deus não tem unidade
Deve chamar-se tristeza
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Do fundo do fim do mundo
Dói-me no coração
Dói-me quem sou. E em meio da emoção
Do meio da rua
Dorme, criança, dorme
Dormir! Não ter desejos nem esperanças
Do seu longínquo reino cor-de-rosa
Doze signos do céu o Sol percorre
Durmo, cheio de nada, e amanhã
Durmo. Regresso ou espero?
E a extensa e vária natureza é triste
É boa! Se fossem malmequeres
E fala aos constelados céus
Eh, como outrora era outra a que eu não