kaspar hauser, o selvagem

701 palavras 3 páginas
Werner Herzog (1974) reproduziu em seu filme “O enigma de Kaspar Hauser” a história de Kaspar Hauser, que foi mantido em um calabouço até aproximadamente quinze anos de idade, sem contato com a sociedade e o mundo, K. Hauser não sabia falar e nem andar, foi mantido em cárcere privado apenas recebendo pão e agua durante todo esse tempo e depois foi deixado na cidade de Nuremberg apenas com uma carta na mão e sabendo dizer somente “ quero ser cavalheiro como meu pai”. Após sua aparição no “mundo real” houve tentativas de fazê-lo aprender e socializar, k. Hauser aprendia rápido, inclusive aprendeu a tocar piano, mas não pensava como os homens civilizados, pois estava livre de preconceitos e das ilusões do mundo civilizado. Seu modo de ver o mundo não foi aceito. K. Hauser foi morto no final do filme e ao estudarem seu cérebro foi descoberto anomalias na anatomia cerebral, não se sabe se essas anomalias foram causadas pelo isolamento ou se ele nasceu com tais anomalias. K. Hauser foi visto pela sociedade como um “selvagem” e sofreu pela privação de convivência e aprendizagem.
Por diversos fatores K. Hauser se tornou um “menino selvagem”, dentre eles as questões de identidade, privação do convívio social, modo diferenciado de pensar e perceber o mundo e isolamento foram primordiais para que ele de fato fosse “selvagem”.
K. Hauser não sabia quem ele era, não sabia suas origens, viveu como se o mundo fosse um lugar estranho e não se sentia parte dele. Em uma parte do filme K. Hauser diz “sou desprezado por todos”, isso ilustra perfeitamente como ele não se encaixava no grupo de humanos ao qual foi inserido.
Aprendemos pelo convívio com outros seres semelhantes a nós, é assim que adquirimos tradições, costumes e cultura e aprendemos o que são as coisas e seus significados. K. Hauser foi privado de ter esse tipo de contato e por isso se tornou tão difícil para ele tentar compreender o mundo civilizado e complexo em que vivemos.
Não seguir os padrões da sociedade tornou

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