KART

Com manobras contrárias ao comércio em geral, empreendimentos ligados a esportes radicais estão em alta. As opções vão de organização de caminhadas ecológicas, escaladas, vôos duplos e rapel, a aluguel de karts para corrida e venda de roupas e equipamentos para esportes radicais.

O empreendedor pode ter investimento que varia de R$ 6 mil, para agência de viagens de ecoturismo, a R$ 110 mil - caso da montagem de pista de kart. Modalidade que, aliás, voltou à moda, com a retomada do Campeonato Carioca de Kartismo. De forma geral, é preciso fidelizar os clientes e investir em segurança, no caso da prática de esportes.

Há um ano como sócio do Kartódromo Premium, Luciano Saldanha Motta destaca área e público como pontos mais relevantes para o empreendimento. "Ocupamos 20 mil metros quadrados ao ar livre. O modelo indoor se estende por dois mil metros quadrados, mas não atende profissionais", diz Motta, que chega a ter 40 pessoas treinando durante o dia.

Para montar uma pista de kart indoor, é necessário comprar pelo menos 16 carros e cerca de 90 conjuntos de macacões, capacetes e luvas, de diferentes tamanhos. "Cada kart custa, em média, R$ 6 mil, e cada indumentária sai por R$ 180", diz Motta.

É importante ainda ter oficina própria para fazer reparos preventivos. "Os karts são usados oito vezes por dia e a segurança é fundamental", acrescenta Motta, afirmando ser preciso ter quatro fiscais de pista, um diretor de prova, mecânicos, além funcionários para recepção e vestiário.

Também para quem busca lazer alternativo, o ecoturismo cresceu de 15% a 20% no último ano, segundo a Embratur. "O turismo ecologia e de aventura são as novas tendências, atrelados ao turismo rural", afirma o presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem (Abav) Nacional, Tasso Gadzanis.

Caminhadas, rafting, escalada e rapel são opções de lazer que chegam a ter aumento de pelo menos 50% na procura durante as férias. Para o gerente de turismo do Senac, Rafael Sampaio,