Justiça

460 palavras 2 páginas
Concepções divergentes de justiça Justiça, palavra que é conceituada de diversas formas, gera muitas controvérsias justamente por representar diferentes interpretações sobre seu sentido. Há duas correntes filosóficas da Grécia Clássica que procuram debater o significado de justiça: os sofistas e Aristóteles. Os sofistas surgem em um momento em que se pretende analisar mais a fundo, questões que envolvem as ações humanas. De um lado estava um grupo que exaltava esses novos filósofos, já de outro estavam os adversários que os consideravam falsos sábios. Ao contrário dos outros filósofos, os sofistas cobravam pelos seus ensinamentos e utilizavam como ferramenta a palavra para a definição do justo e do injusto. Relativistas, não seguiam a linha de estabilidade e sim a idéia de nómos, isto é, o homem e não a natureza que seria a medida de todas as coisas. Assim, de acordo com a concepção sofista a justiça é totalmente convencional. Ela estaria vinculada ao conceito de lei, já que seria a conveniência do mais forte, de modo que a lei é estabelecida conforme as vontades dos que governam. Com ideias opostas a Platão, Aristóteles apresenta uma produção bastante abrangente, tendo incorporado o conhecimento sobre todas as coisas. O seu significado de justiça está ligado à ética, que por sua vez está vinculada com o modo de agir. Para Aristóteles a justiça era uma virtude, como a coragem. A virtude é uma disposição que deve ser convertida em um hábito de agir com moderação. Essa caracterização remete a uma posição mediana entre dois vícios. Nesse caso, o vício seria o ato de cometer uma injustiça, quando apoderar-se para si de forma excessiva o que é devido, podendo considerar uma forma de ganância. A injustiça é uma espécie de entrave para a felicidade, visto que para alcançá-la deve-se praticar a ética, desencadeando até a desigualdade social por não realizar o bem social. De modo geral, para Aristóteles a justiça podia

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