justiça como equidade

1573 palavras 7 páginas
JUSTIÇA COMO EQUIDADE – JOHN RAWLS
IGOR GOMES
§7º - A idéia de pessoas livres e iguais
O parágrafo sétimo da referida obra em questão trata da idéia de pessoas livres e iguais. Para a justiça como equidade, os cidadãos mantêm-se sempre em constante cooperação social, possuindo a plena capacidade de fazer isso pelo resto da vida, possuindo as chamadas “faculdades morais”:
a) Capacidade de ter um senso de justiça, que é compreender e aplicar os princípios da justiça política que determinam os termos equitativos desta cooperação, e agir a partir destas ações.
b) Capacidade de formar uma concepção do bem, que é a capacidade de ter, revisar, e buscar atingir de modo racional uma concepção do bem.
Ao afirmarmos que ambas as pessoas possuem estas faculdades morais, dizemos que elas possuem capacidade necessária não só para envolver-se em uma cooperação mutuamente benéfica por toda a vida, mas também honrar os termos equitativos dessa cooperação por eles mesmos. Essas duas faculdades são os que definem as “pessoas morais” e “personalidade moral”. O que queremos afirmar, quando dizemos que as pessoas são livres e iguais? São iguais na medida que se considera que todos têm, no essencial, as faculdades morais suficientes para envolver-se na cooperação social a vida toda e participar da sociedade como cidadãos iguais. É a base da igualdade entre cidadãos como pessoas. E no tocante a liberdade, o que torna os cidadãos livres? Os cidadãos são livres na medida em que consideram a si mesmo e aos demais como detentores da faculdade moral da concepção do bem. Na condição de pessoas livres, os cidadãos reivindicam o direito de que suas próprias pessoas sejam consideradas como independentes de qualquer concepção de bem específico ou de qualquer esquema específico de fins últimos, e de não ser identificada a alguma dessas concepções. Dada a faculdade moral que tem de formar, rever e racionalmente procurar atingir uma concepção do bem, sua identidade pública ou legal como

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