Justiça com as próprias mãos

520 palavras 3 páginas
Justiça com as próprias mãos.

Atualmente a temática “justiça com as próprias mãos” tem se tornado um discurso que interessa a todas as classes, e que devido a evolução tecnológica, mesmo aqueles que não estão no local da ação, tornam-se conhecedores do ato, e que incita, em boa parte da população o ditado que diz: “bandido bom, é bandido morto”, já outra parte da população não pensa o mesmo. Para aqueles mais interessados no assunto, cria-se uma indagação, se a justiça com as próprias mãos é realmente justa. O Direito Positivado nos trás respostas quanto a essa indagação, porém, não satisfatórias, pois para cada caso de justiça com as próprias mãos, há uma situação extrema. Então cabe a jurisprudência responder essa problemática levando em consideração os dois lados: aquele que cometeu o crime e aquele que cometeu a justiça com as próprias mãos. Vale lembrar, que para Aristóteles, esse tipo de justiça não é plenamente justo, já que iria feria a lei da mesma forma que o criminoso, e segundo Aristóteles, não se repara injustiça com outra injustiça. Vejamos agora um caso: um homem estava sendo condenado pelo crime de homicídio a uma criança, este homem era motivo de chacota das crianças do bairro porque tinha a cabeça grande, todos os dias ao chegar do trabalho era ofendido, e atirou uma pedra por cima das crianças com a intenção de assustá-las, porém a pedra atingiu uma placa e voltou-se contra a cabeça de uma das crianças, causando uma hemorragia e a levando a morte. O réu estava prestes a ser condenado, quando seu advogado levanta-se e começa a repetir várias vezes: Exmo. Sr. Juiz, Exmo. Sr. Juiz, Exmo. Sr. Juiz..., O juiz irritou-se e dirigiu-se ao advogado pedindo ordem, ou seria retirado do tribunal, então o advogado responde: Vossa Excelência perdeu a paciência com apenas com esta repetição, quanto mais este homem, que passou boa parte de sua vida, indo e voltando de seu trabalho sofrendo ofensas. Isto comoveu os jurados e o réu foi absolvido.

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