Juliano
Equipe: Lucas Silva, Juliano Lotti, Tiago L.
Lotti.
É um processo de usinagem especial, onde o arranque de material é obtido pela ação de descargas de capacitores elétricos, que ocorrem entre um eletrodo e uma peça, através de um líquido dielétrico
A peça é submersa em um líquido, onde não existe força de corte, pois não há contato entre a ferramenta e a peça não formando as tensões comuns dos processos convencionais de usinagem.
A ferramenta que produz a erosão, ou seja, o desbaste da superfície usinada, é o eletrodo.
Peça e eletrodo são mergulhados num recipiente que contém um fluido isolante, isto é, não condutor de eletricidade, chamado dielétrico. Em geral, são utilizados como dielétricos o óleo mineral e o querosene.
Ao ser ligado o interruptor, forma-se uma tensão elétrica entre o eletrodo e a peça, inicialmente, não há passagem de corrente, já que o dielétrico atua como isolante, quando o espaço entre a peça e a ferramenta é diminuído até uma distância determinada, o dielétrico passa a atuar como condutor, formando uma “ponte” de íons entre o eletrodo e a peça, produz-se então, uma centelha que superaquece a superfície do material dentro do campo de descarga, fundindo-a.
Estima-se que, dependendo da intensidade da corrente aplicada, a temperatura na região da centelha possa variar entre 2.500°C e
50.000°C.
Para que a eletroerosão ocorra é necessário que os materiais envolvidos sejam bons condutores de eletricidade. Tanto a peça como os eletrodos estão ligados a uma fonte de corrente contínua por meio de cabos normalmente o eletrodo tem polaridade positiva e a peça, polaridade negativa.
A duração da descarga elétrica e o intervalo entre uma descarga e outra são medidos em microssegundos e controlados por comandos eletrônicos. Descargas sucessivas, ao longo de toda a superfície do eletrodo
Existem dois tipos básicos de eletroerosão, que são: