Juizos

Alterações dos Juízos
A lógica estuda o juízo em seu aspecto normativo, interessando-se particularmente por sua concordância com as leis formais do pensamento, sem levar em conta a função que o determina, seus aspectos dialéticos e seu conteúdo. A lógica interessa apenas a correção formal do pensamento.
Do ponto de vista da lógica formal, o juízo consiste na afirmação ou negação de uma relação entre dois conceitos.
Em sua estrutura o juízo consta de dois termos ligados por uma cópula: cada termo é a expressão lógica de um conceito.
Afirma ou nega algo do sujeito.
Pode-se também estabelecer a relação entre uma percepção e um conceito.
Podem expressar a verdade ou o erro, conforme suas afirmações correspondem ou não a realidade.
Patologia
O delírio seria uma perturbação de função, um distúrbio no ato de formação dos juízos.
Portanto, o conteúdo do pensamento permanece inalterado.
Conceito de delírio Autores antigos consideravam o delírio como erro mórbido e incorrigível.
O termo delírio, em português, tem duas acepções diferentes:
Alterações globais e profundas da consciência;
Um conjunto de juízos falsos, que se desenvolvem em consequência de condições patológicaas preexistentes e que não se corrigem por meios racionais.
Honório Delgado conceitua os delírios como ‘’desordens primarias do juízo’’
Diz Jaspers que o delírio é comunicado através de juízos, admitindo que ‘’somente onde se pensa e se julga pode nascer o delírio’’ Portanto, ele considera o delírio como ‘’juízos patologicamente falsos’’
Ideias deliróides: Fenômenos afetivos ou de outras experiências – percepção falsa, estranheza do mundo exterior acompanhada de uma alteração da consciência – de tal maneira que nos é compreensível.
Verdadeiras idéias deliróides: Não permitem divisar a causa compreensível e constituem, por conseguinte – do ponto de vista psicológico – qualquer coisa de primário.
O delírio se origina de um transtorno da imaginação. A alucinação consiste numa alteração