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Fonética é a ciência que estuda e pesquisa os sons da fala humana, a Fonologia também pesquisa os sons, no entanto, dentro das funções e da significação lingüística, ou seja, estuda os fonemas, evidenciando-os e representando-os dentro da estrutura fônica da língua, diferentemente da fonética que pesquisa os sons da fala, tão somente. Para o gramático Luiz Antônio Sacconi (2011), “toda e qualquer palavra possui letra e fonema, que são conceitos absolutamente distintos. Letra é o símbolo gráfico, aquilo que se escreve, ou aquilo que a gente vê; fonema é o som e se representa sempre entre barras oblíquas; letra é a representação do som”.
O alfabeto português, após o acordo ortográfico de 2008, possui 26 letras, são elas: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z. O h é a única letra que não tem representação fônica, porque não há som algum nele. Não se diz rumano como em Hiroshima (Riroshima), diz-se apenas (umano). Quando uma letra não tem representação sonora, diz-se que é uma letra etimológica, isto é, consta no alfabeto e na língua devido a questões históricas, tradições greco-latinas.
Escreve-se com /h/ muitas palavras originárias do grego ou do latim, tais como: hoje, honra, hálito, homem, humano, helicóptero, humilde etc. Segundo Sacconi (2011), as palavras hálito, homem e honra originam-se do latim halitus, hominem e honorare, respectivamente e, horizonte, por exemplo, origina-se do grego horizon. Desse modo, o h consta no alfabeto português devido a questões histórias e etimológicas. O h é encontrado, também, em dígrafos como /ch/, /lh/ e /nh/, resultando em: chave, alho e ninho, ou nas interjeições ah!, oh! e uh!
No alfabeto, pronuncia-se o /e/ e o /o/ abertos, por exemplo: a é i ó u. Isso significa que as siglas que não formam palavras, o som do /e/ ou do /o/ devem ser pronunciados de forma aberta, como por exemplo, na sigla que representa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o som do e é aberto.
Fonema, segundo