Jornalismo

Jornalismo e a indústria cultural

Escola de Frankfurt- É o coletivo de pensadores e cientistas alemães, incluindo Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm e Hebert Marcuse. Não era somente do campo da comunicação que eles pertenciam. Eles eram pensadores independentes, cujos interesses se extendiam por diversos campos, desde os processos civilizadores até a vida cotidiana das pessoas. E dentro desses temas que eles descobriram a importância da mídia e seu crescimento constante. A partir disso, criou-se um conceito que se tornou central para os estudos culturais e a análise das mídias: o conceito de Indústria Cultural.

Indústria Cultural

Termo que surgiu na década de 20 com os dois pensadores da escola: Adorno e Horkheimer. Com o desenvolvimento e a industrialização de uma economia baseada no consumo de bens, as formas de produção e do trabalho humano sofreram algumas modificações, essas mudanças geraram um aumento do uso das máquinas, alterando um ritmo já posto de fabricação da sociedade. E é dentro desta fase de modificação que surge o conceito.

Indústria cultural é uma crítica radical à sociedade capitalista e à comunicação estabelecida, que enxerga a cultura como uma mercadoria e o cidadão, como consumidor. Segundo Adorno, na Indústria Cultural tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais.

Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel especifico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual concede sentido a todo o sistema.

A Indústria Cultural e o jornalismo

Não é de hoje que os meios de comunicação influenciam as pessoas. A Indústria Cultural impede a formação de