Jogos teatrais
Um Olhar para uma Prática Libertadora
Neusa Raquel De Oliveira Santos 1
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Moacir Alves de Faria
Resumo
Este trabalho pretende trazer à tona a discussão da educação como prática que leva o indivíduo à sua libertação plena na busca do conhecimento, bem como no exercício pleno da sua cidadania. Para isso utilizaremos a proposta pedagógica libertadora de
Paulo Freire e as novidades dos jogos teatrais para educação de crianças, adolescentes e adultos baseado nas idéias de Viola Spolin. Um olhar para uma educação que pode contribuir na formação de cidadãos capazes de interagir plenamente em seu cotidiano e participar da construção de uma sociedade mais justa e com menos exclusão.
Palavras-chave: Educação inclusiva, pedagogia, jogo teatral, conhecimento, cidadania.
1. Introdução
Neste trabalho pretendemos explorar a função pedagógica dos jogos teatrais a fim de articular um ambiente de aprendizagem onde seja primordial o clima de confiança, de respeito às diferenças e de reflexão.
Ao observar as possíveis contribuições dos jogos teatrais para o ensino pudemos verificar que sua prática pode desenvolver a subjetividade, a percepção, a relação com o outro, a responsabilidade, a criatividade e o diálogo.
Pretendemos discutir neste trabalho como o diálogo problematizador proposto por Paulo Freire deve ser foco no ambiente educacional. A necessidade da construção de um ambiente favorável à aprendizagem, mais humano e menos individualista, onde as diferenças possam ser respeitadas e que permita ao indivíduo o exercício pleno de sua cidadania é urgente na educação.
O desenvolvimento de projetos educacionais não pode mais ser estabelecido de forma vertical, ou seja de cima para baixo, mas de forma horizontal levando em conta todos os participantes no processo pedagógico escolar, focando a aprendizagem dos
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Aluna do Curso de Pedagogia da Universidade Nove de Julho – UNINOVE.
Mestre em Educação pela