Joaoajsfsdaf

965 palavras 4 páginas
CASAL REAL

Capítulo 1:
Sátira e ironia do narrador em relação ao casal real, rainha só veio para dar filhos ao rei;
Irão ter 6 filhos;
É vista como uma relação sem amor e em que a parte sexual é vista como função;
Rainha é descrita como: submissa, obediente, paciente e humilde
Rei é descrito como: persistente, viril e com poder absoluto
Rei fazia de tudo para atrasar o encontro com a rainha para a sua relação sexual, tal como vemos na 4ª parte: - brincadeira com a maquete; - inquisidor-mor aparece com um monge franciscano que diz ao rei que se este prometer construir um convento em mafra, a rainha, no prazo de 1 ano irá ter um filho; http://www.slideshare.net/guest304ad9/memorial-do-convento A relação conjugal resume-se a um único objetivo: dar um herdeiro à coroa. Não existe nenhum envolvimento afetivo entre o rei e a rainha. O rei cumpre “vigorosamente” o seu dever de marido e vai ao quarto da rainha duas vezes por semana a fim de concretizar o seu dever de rei. Porém, a “devota parideira” é já culpabilizada por “mais de dois anos” de esterilidade pois “que caiba a culpa ao rei, nem pensar, (…) porque abundam no reino bastardos da real semente...”
O cerimonial de que se reveste o encontro periódico do casal revela-nos uma relação em que há ausência de amor e que só se justifica na fecundidade e nunca em si mesma, como podemos verificar pelo ambiente anti-erótico, pelo excesso de roupas, pela presença das camareiras e dos camaristas, enfim, pelo artificialismo que rodeia um ato que deveria ser espontâneo e natural. (Será lido em voz alta, por três alunos, o excerto, constituído por três parágrafos, que se inicia em “Vestem a rainha e o rei camisas compridas...” até “Deus, quando quer, não precisa de homens, embora não possa dispensar-se de mulheres.” (pp. 15/17).
A relação contratual entre D. João V e D. Maria Ana dá origem às infidelidades do rei e aos sonhos da rainha. A infidelidade do rei, já aludida quando é referida a existência de bastardos,

Relacionados