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Luís XIII e Ana da Áustria tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleães. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém, após sua morte em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado ao cardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.

Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida como Fronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza e impôs uma taxa aos membros do Parlamento, na época composto na maior parte pelo alto clero e nobreza.

O Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino, que por conta disso mandou prendê-los, o que fez Paris ser tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade.

Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Vestfália, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil, que encerrou os conflitos temporariamente.
Começo do reinado
Luís XIV em 1661

O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 13 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de Estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francês. O rei anunciou que assumiria ele próprio o governo do reino. O seu conselho, o conseil d'en haut, contava com nomes de prestígio como Jean-Baptiste Colbert, Hugues de Lionne e François-Michel le Tellier. Nenhum destes pertencia a alta aristocracia, o que levou o grande memorialista do fim do reinado, o Duque e Par do Reino Louis de Rouvroy, Duque de

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