Jesus

CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO EM DIÁRIOS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS NA DÉCADA DE 1970 EM ALTA FLORESTA – MT
ROCHA, Jeane Maria de Freitas1 – PPGE/UFMT/IE

[e-mail]
AMÂNCIO, Lázara Nanci de Barros2 – UFMT [e-mail]

INTRODUÇÃO Esta investigação surgiu de uma longa caminhada na área de alfabetização; inicialmente como professora nos anos iniciais, depois desenvolvendo um trabalho com formação de professores alfabetizadores. A necessidade, atualmente, é buscar no passado, algumas respostas que não encontradas no presente. Isso significa que a escolha desse tema passa pela pesquisa de fundo histórico, compreendendo que a história da alfabetização de acordo com Graff (1991, p.174), “nunca pode ser uma história isolada, abstraída; ela é uma história como as histórias maiores, complexas, da sociedade, da cultura, do sistema político e da economia”. A história é ao mesmo tempo ciência do passado e ciência do presente, o historiador atua na sua época, na sua sociedade, e ajuda a explicar o social no presente. Isso significa que a escolha dos temas da pesquisa histórica deve estar atenta às prioridades sociais do momento em que se vive. Por outro lado, a ciência histórica como as demais ciências, evolui e em cada etapa redefine os objetos, conceitos, prioridades e possibilidades. É verdade que também que às vezes se estabelecem “modismos” científicos cuja relevância é duvidosa. Conforme Cardoso (1981, p. 83), “É preciso saber responder seletivamente às pressões do meio acadêmico, descartando a tentação a aderir a modas que no fundo têm pouca consistência”. Dentro desta perspectiva, as questões gerais que permeiam este estudo, se inserem num campo de pesquisa que vem crescendo significativamente no Brasil, possibilitando a construção de uma história de alfabetização em nosso país. Esse campo normalmente trabalha com critérios que presidem a pesquisa histórica: a relevância social e a relevância científica. Nesta comunicação pretendemos