jean chadin

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Ao estudarmos nesse semestre o Maneirismo, Barroco e Rococó se percebe que muitas vezes confundem-se no âmbito visual da arquitetura, devido à intenção de seus artistas de superar os preceitos clássico-renascentistas, principalmente pelo uso de uma ornamentação mais minuciosa e uma tentativa de grandificar a arte, ou, na contrarreforma, as construções religiosas.
Entretanto, essas escolas não devem ser generalizadas, diferenciam-se em sua intenção, objetivos e contextos em que se inserem. Visualmente diferentes, se assemelham pelo fato de recuperar algo daquilo que foi praticado anteriormente, de maneira gradativa. O maneirismo foi a tentativa de se criar algo novo, em troca ao renascimento clássico decadente, mas que não ocorreu de modo a eliminar o seu antecedente. Remete a arte clássica, exposto em visualmente e em sua essência, tendo enorme impacto social, artístico e político, principalmente no ocidente. É também entendida como limitada, sendo muitas vezes tratada como apenas uma transição do Renascimento para o Barroco. Entretanto, trás consigo renovações de grande importância, sem no entanto ter a pretensão de criar algo totalmente novo, como já se provou comum, na transição entre duas vertentes. O barroco, de maneira geral pode ser explicado como o modo de construir, dando grande importância a ornamentação, o contraste entre claro e escuro, e o grande apelo emocional, utilizado principalmente na arquitetura religiosa. A partir da contrarreforma, a Igreja busca recuperar seus fieis de diferentes modos, sendo um destes a criação de templos que ostentassem o poder da Igreja. Muitos arquitetos, e mesmo o “movimento” barroquista, souberam flexibilizar suas construções, tendo o barroco diversas “vertentes”. Ainda marcado pelo seu “atraso” no Brasil, talvez por isso

o barroco brasileiro tenha sido tão flexível, tendo aberto diferentes interpretações para sua escola.
O barroco no Brasil teve duas principais vertentes, o Barroco Mineiro

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