Japão

Bom, a origem da tsunami todos sabem, um grande terremoto de 8,9 graus na escala Richter com o epicentro a 20 quilômetros de profundidade no mar da costa do Japão. O Maremoto é tão grande que libera uma energia que forma ondas, repito ondas, mais de uma, por todos os lados. A primeira localidade a ser atingida, obviamente a mais próxima do epicentro, foi a cidade de Myiagi. Mas além dela outras quatro províncias do Japão são afetadas, além de outros países, até longe do epicentro, que foram alertadas sobre o risco de tsunami. Enfim, deixem os dados para os especialistas, o que eu quero falar é sobre toda a ética e moralidade que envolverá o planeta a partir de agora.

Os países de grande força econômica deviam ajudar o Japão a se reerguer, mas como o professor de Economia da USP falou em entrevista ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), muitos desses países, que por serem parceiros do Japão, poderiam ajudá-lo, estão sobre uma crise na economia. O próprio Japão anda muito endividado, os EUA enfrenta outros problemas, mais internos e os países europeus possuem outros problemas econômicos, além das dívidas. Mas por que não o país em que há a maior colônia japonesa (fora do Japão, óbvio) do mundo? Alguns não sabem qual país é esse. Brasil. Tudo bem, não somos santos, temos dívidas externas, internas, alianças e etc. mas um dos maiores parceiros comerciais do Brasil é o Japão. Vamos deixar de ajudar um país que não tem como se reajustar sozinho? Claro que não. A nossa presidenta eleita, Dilma Roussef deve ter a ética de oferecer mantimentos, aviões para buscas, serviços para os japoneses, que sempre foram um dos nossos parceiros mais atuantes. Fica aqui meus pêsames as famílias que perderam parentes, meu "sinto muito" às que perderam pertences materiais, mas peço que essas pessoas que sobreviveram dêem valor a vida que têm, e encare isso como um recomeço nas suas