Jan Van Eyck

Jan Van Eyck foi um pintor flamengo do século XV, irmão de Hubert Van Eyck e “protegido” de Robert Campin. Foi também o fundador de um estilo pictórico do estilo gótico tardio, influenciando em muito o Renascimento Nórdico. Como tal, é visto como o mais célebre dos primitivos flamengos. Foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo, imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva. Van Eyck, porém, não recorria com tanta frequência à perspectiva, pintando, desta forma, a madeira em que concebia os seus quadros de branco, o que concedia à pintura um excepcional brilho e um ligeiro efeito de profundidade. A ressequida madeira era também polida. Tal diz-nos que o artista era muito inovador e até um pouco atrevido.

Em 1425 foi nomeado pelo Duque de Borgonha como pintor da corte da Flandres, cargo que conservou até à sua morte. A relação que mantinha com o duque era de tal importância, que este encarregou-o de alguns cargos e missões diplomáticas, sobretudo em Espanha, Portugal e Itália. A sua visita a estes países explica muitas das mudanças e inovações na arte, sofridas sobretudo em Portugal e na Itália. Nesta última, por exemplo, explica-se a grande influência dos primitivos flamengos com as ditas viagens de van Eyck ao país. Note-se, entre outros, a obra de Melozzo da Forlì.
Havia diversos métodos para fazer isso, mas durante a Idade Média o principal ingrediente do líquido era obtido do ovo, o que era muito adequado, salvo pelo inconveniente de secar muito depressa. Esta técnica é conhecida como têmpera.
Aparentemente não estva muito satisfeito com esta fórmula, pois não permitia realizar transições suaves em que as tonalidades cromáticas se transformassem gradualmente de uma para outra. Usando óleo ao invés do ovo, Jan Van Eyck podia trabalhar muito mais devagar e com maior exatidão. Podia