JAMAIS FOMOS MODERNOS
ESTUDO DA CIÊNCIA
Prof. Dra. Ruth Britto
Aluno: Edley de Castro Paranhos
O LIVRO “JAMAIS FOMOS MODERNOS - ENSAIO DE ANTROPOLOGIA SIMÉTRICA”:
PRIMEIRO CAPÍTULOS: “A CRISE”
Bruno Latour
Resenha
O primeiro capítulo de “Jamais fomos Modernos”, intitulado “A CRISE” fala de uma crise nas criticas que atingem diretamente a área do conhecimento, dificultando assim o surgimento de idéias revolucionárias para um futuro melhor.
A Proliferação dos Híbridos Latour, salienta nesse momento a proliferação dos artigos híbridos que delineiam as tramas da ciência, política, economia, direito, religião, técnica e ficção. Num sentido mais amplo, podemos dizer que os hibridismos encontrados nesses artigos aumentam a confusão no pensamento de qualquer um que no momento da leitura não estivesse comprometido com uma tendência filosófica, demonstrando a separação do conhecimento, com isso impossibilitando o raciocínio em suas interligações. Um dos assuntos híbridos mencionados por Latour, nos remete a fazer uma ligação com o filme “E a Vida Continua”, no que diz respeito ao tratamento dado ao vírus da AIDS, por se apresentar de forma fragmentada passando a idéia de superficialidade dos fatos apresentados na época.
Reatando o Nó Górdio Quando Latour fala do Nó Górdio, ele refere-se à questão que é sempre a de reatar o nó górdio atravessando, tantas vezes quanto for necessárias, o corte que separa os conhecimentos exatos e o exercício do poder, digamos a natureza e a cultura. Utilizando como transporte a noção de tradução ou de rede.
A Crise da Crítica A Crise nas críticas apresentadas por Latour, destacam alguns mal-entendidos, tal como, os novos trabalhos continuam sendo incompreensíveis pois são categorizados pelos críticos (natureza, política ou como discurso) e com referência ao tempo em que são alocados criando uma confusão temporal.
O Miraculoso Ano de