IRA e ETA

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IRA Exército Republicano Irlandês teve origem na década de 1913, como grupo paramilitar formado com a intenção de assegurar o governo autônomo no território, um acordo firmado com os britânicos ainda no século 19 (Home Rule). Com o fracasso do acordo em torno da autonomia, a IRA atuou como contra o governo britânico como um dos braços armados do movimento irlandês pela independência, tendo como alvos preferenciais militares e autoridades inimigas. Após a divisão do território, católicos republicanos "exilados" no norte reivindicaram a partir de 1969 o legado da antiga IRA, tendo como principal bandeira a independência da Irlanda do Norte em relação ao Reino Unido integrando-o à República da Irlanda, lançando mão de ações armadas contra alvos civis e militares.
Pouco tempo após o Bloody Sunday, no dia 21 de julho de 1972, o IRA lançou uma dura ofensiva explodindo 22 bombas em Belfast, num intervalo de apenas 80 minutos, tendo como saldo 9 mortos (entre eles dois soldados britânicos) e 130 feridos. O episódio ficou conhecido como Bloody Friday ou sexta-feira sangrenta.
Em resposta às ações terroristas perpetradas pela IRA, o governo norte-irlandês adotou medidas drásticas em relação à população católica, invadindo seus bairros em busca dos paramilitares, promovendo prisões arbitrárias, muitas vezes seguidas de interrogatórios que tinham como ingrediente sessões de tortura. A ininterrupta repressão administrada pelo governo fez com que o apoio IRA crescesse consideravelmente entre a minoria católica para quem o grupo armado parecia ser o único capaz de oferecer segurança contra o Estado e forças protestantes.

Explique aos alunos que, ao contrário do que muitas vezes se pensa, a ação armada não existiu apenas do lado católico e republicano. Sob o tempero da intolerância religiosa, os confrontos entre protestantes e católicos seguiam contando com as ações de grupos paramilitares de ambos os lados. Os unionistas protestantes também acabaram por pegar em armas

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