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INTRODUÇÃO

O presbítero é o homem da misericórdia. É o canal da graça entre terra e céu. Ele é o “Sacerdos Alter Christus” 1 para o rebanho. O presbítero deve preocupar-se, antes mesmo de ajudar os outros, a reconhecer que a sua identidade de presbítero é formada dia após dia, com auxílio da Palavra de Deus e da Santa Virgem Maria. Esse caminho é feito em busca da perfeita obediência.
A obediência é uma virtude que requer da pessoa abertura para acolher e transmitir determinada posição ou decisão. É necessário entender a obediência não como imposição, mas como prontidão para escutar a voz do Senhor. “Quanto mais se morre mais tem-se a vida mais dá-se a vida” 2.
Destarte, conscientes de que a Palavra de Deus e a tríplice pradosiana (Cruz, Presépio e Eucaristia) é a base da espiritualidade presbiteral, somos impelidos a aprofundar sempre mais nesse mistério fidei de amor e esperança presbiteral. "O Presépio, o Calvário e o Tabernáculo, disse o Padre Chevrier, são os centros onde se devem encontrar todos os homens para receber a vida, a paz, e partir de novo para ir a Deus” 3.
A espiritualidade do padre diocesano deve ser vivida em plenitude no serviço dentro de uma Igreja particular, em comunhão com a Igreja universal. É na Igreja diocesana, presbítero em relação com demais presbíteros e com seu Bispo, e mais particularmente, na comunidade paroquial, relação com as ovelhas, que a espiritualidade do padre diocesano torna-se uma mística, experiência profunda e existencial com Deus.
Para padre Chevrier o presbítero deve estar em profunda sintonia com seu Bispo, e esta é das orientações para fazer parte da espiritualidade do prado, assim como, em contato direto com as ovelhas necessitadas do amor do Pai. É no cotidiano da comunidade eclesial, no contato direto e diário com o povo ao presbítero confiado que a espiritualidade do padre diocesano vai-se conformando diretamente à espiritualidade do próprio Jesus de Nazaré, que contempla os mistérios: do Presépio –

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