Introdução senssoriamento remoto

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O Brasil iniciou os investimentos na capacitação de profissionais e no desenvolvimento de infraestrutura que viabilizasse a aplicação das técnicas de sensoriamento remoto ao final da década de 1960, com a implantação do Projeto
Sensoriamento Remoto no Instituto de Pesquisas Espaciais. No início dos anos 70, todas as atividades concentraram-se na recepção e na utilização de imagens orbitais MSS dos satálites da série Landsat. Contudo, o conhecimento disponível naquela época restringiase à viabilização da identificação de feições específicas existentes na superfície terrestre que, por sua vez, possibilitou a elaboração de mapas temáticos variados.
Em meados da década de 80, com o lançamento do sensor Thematic Mapper (TM) a bordo do satélite Landsat 4 e posteriormente do Landsat 5, a resolução espacial mais fina e o maior número de faixas espectrais exploradas deste sensor em relação a seu antecessor MSS, abriram novas possibilidades da aplicação das técnicas de sensoriamento remoto, incluindo não só os mapeamentos temáticos como também os estudos visando à quantificação de parâmetros biofísicos (por exemplo: biomassa florestal) mediante o uso dos dados radiométricos derivados das imagens geradas.
Independentemente do caráter acadêmico das atividades vinculadas ao uso das técnicas de sensoriamento remoto (muitos dos trabalhos eram fruto de dissertações de mestrado ou teses de doutorado), nesta época também começaram a surgir as primeiras empresas voltadas à aplicação dessa tecnologia para atender a demandas de mercado.
Essas empresas passaram a vender serviços, explorando os conhecimentos que foram sendo adquiridos por instituições de pesquisa como o Instituto Nacional de
Pesquisas

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