Introdução de os estabelecidos e os outsiders
Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação
OS ESTABELECIDOS E OS OUTSIDERS: SOCIOLOGIA DAS RELAÇÕES DE PODER A PARTIR DE UMA PEQUENA COMUNIDADE
Evelyn de Lima, RA 167025.
A obra de Nobert Elias e John Scotson é pautada no estudo das relações de interdependência que se verifica nas cidades. Winston Parva é um nome fictício para analisar o comportamento social de um grupo de moradores já residentes e um recém-chegado.
Os que já estavam estabelecidos eram tidos como superiores aos se mudaram, estes por sua vez, recebiam o nome de outsiders que é uma referência ao que vêm de fora e não se configura ao coletivo já disposto.
O autor demonstra na introdução que as diferenças para uma possível segregação seria relacionado com questões étnicas, culturais, regionais, raça, classe, dentre outros, entretanto ao que consta o grupo já estabelecido inferiorizava os outsiders por simplesmente habitarem antes de seus novos moradores.
Estes possuíam um alto grau de coesão dentro das famílias a mais de duas ou três gerações enquanto os recém-chegados eram estranhos não somente com os antigos moradores, mas entre si. A coesão entre os antigos permitiam a manutenção dos melhores cargos, um corpo de regras e uma unificação, assim conseguiam modelar sendo o seu setor o exemplar e o mais normativo. Já os outsiders, que não podiam fazer parte deste grupo, não possuíam um corpo de regras igual ao primeiro e vai se configurando como aqueles que são anômicos.
Diante disso, vai se construindo um paradigma do que é considerado como um grupo superior e o outro inferior, o autor apresenta isso como a sociodinâmica da estigmatização.
Para o autor, na atualidade é comum não conseguir diferenciar a estigmatização grupal e o preconceito individual, porém o mesmo aponta que o problema não seria especifico ao indivíduo, mas uma manutenção de equilíbrio de poder que subjulga um grupo para conseguir ascender e se manter no controle.
Um exemplo