introdução antibioticos
I - Introdução
Os primeiros conhecimentos acerca destes produtos devem-se a Pasteur e Jouber, em 1877. A era moderna da quimioterapia antimicrobiana inicia-se em 1936 com a introdução, na clínica, das sulfonamidas. Em 1941, a introdução da PENICILINA tornou-se um marco histórico na Medicina por revolucionar os princípios terapêuticos até então usados nas doenças infecciosas. A partir daí, a larga produção industrial, a descoberta de novos e cada vez mais potentes agentes, associados muitas vezes a efeitos tóxicos sempre mais graves, o uso e o abuso das indicações clínicas e mesmo a automedicação, tão freqüente, trouxeram para a agenda científica a discussão de problemas complexos como:
1) a necessidade de evidências clínicas para o tratamento proposto;
2) o estudo dos custos e benefícios na terapia antimicrobiana;
3) o desenvolvimento de novas metodologias para determinar a eficácia destes agentes terapêuticos;
4) o conhecimento dos mecanismos do desenvolvimento de cepas resistentes;
5) a análise do impacto ambiental do uso de antibióticos.
Estes e muitos outros temas aproximam o estudo dos antibióticos de diversas ciências como a Infectologia, a Bioquímica, a Economia em Saúde, a Administração Hospitalar, a Bioética, a Farmacologia.
II - Definições
1) Agentes Antimicrobianos são substâncias que inibem o crescimento de microorganismos ou os destroem. Quando estes agentes são originalmente produzidos por espécies de microorganismos, portanto de origem natural, são denominados antibióticos. Quando são produzidos de forma sintética, denominam-se quimioterápicos.
2) Bacteriostáticos são agentes que inibem o crescimento bacteriano.
3) Bactericidas são agentes que destroem as bactérias.
4) Concentração Inibitória Mínima (CIM). Para melhor compreensão, veja figura a seguir:
Ou seja, um inóculo de bactéria (em geral, com 100.000 organismos/ml) é introduzido numa série de tubos que contêm