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APOSTILA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO

Para ser um bom engenheiro não basta saber usar corretamente os conhecimentos aprendidos num curso universitário. Não é suficiente saber utilizar eximiamente técnicas e instrumentos, saber empregar métodos de cálculo e de análise de sistema, conhecer em profundidade os procedimentos técnicos pertinentes a profissão. Até porque alguns deles já estarão obsoletos quando chegar a hora de usá-los na prática; e muitos outros conhecimentos vistos na escola jamais serão de fato necessários – de forma direta – durante toda a vida profissional. De qualquer forma, todos eles cumprem o seu papel no processo de educação, de formação de uma mentalidade e de abordagem de problemas.
Um profissional eficiente é, antes de tudo, aquele que sabe utilizar os seus conhecimentos, a sua memória, o seu raciocínio e a sua capacidade de pesquisar. Mas também é aquele que sabe expressar, comunicando com eficácia ideias e resultados de seu trabalho. Uma boa solução presa na cabeça de seu criador é praticamente inútil.
Uma coisa é certa: no seu dia-a-dia, o engenheiro precisa saber se comunicar. Aliás, a comunicação, em especial a escrita, é parte inerente ao seu trabalho. Um engenheiro precisa expedir ordens para os seu subordinados na hierarquia da empresa, realizar projetos para clientes ou órgãos financiadores, confeccionar relatórios para a direção da empresa, preparar manuais de utilização de produtos, procedimentos e instruções de trabalho divulgar seu trabalho em congressos, seminários, revistas técnicas etc.
A capacidade de buscar, selecionar e armazenar é um fator preponderante para garantir ao profissional – notadamente da área tecnológica - o acompanhamento do estado da arte de sua profissão. Só assim ele consegue desenvolver bem seu trabalho e comunicar o que de importante acontece relativo a sua área de atuação.
No entanto, é bom lembrarmos que alguns estudantes não têm levado muito a sério essa