intoxicação

A intoxicação é um conjunto de efeitos nocivos, representada pelos sinais e sintomas que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação do agente tóxico com o organismo. Este efeito tóxico só será produzido se a interação com o receptor biológico ocorrer em dose e tempo suficientes para quebrar a homeostasia do organismo. A intoxicação pode, portanto, ser dividida em fases distintas, descritas a seguir:
1. Exposição é o contato entre o agente tóxico e o organismo. A intensidade da exposição depende de alguns fatores, tais como:
Via ou local de exposição
Os agentes tóxicos podem ser introduzidos no organismo por meio das vias oral (ingestão), dérmica (contato com a pele) e/ou respiratória (inalação).
A depender da via de introdução, o agente tóxico poderá ter maior ou menor biodisponibilidade e, consequentemente, efeitos mais os menos intensos.
Duração e frequência da exposição
A duração e a frequência de uma exposição são importantes na determinação do efeito tóxico, assim como na intensidade deste.
Nas situações de exposição humana, a frequência e a duração da exposição, ocupacional ou ambiental, são um pouco mais difíceis de serem estabelecidas. Portanto, considera-se da seguinte forma:
- exposição aguda: exposição única ou múltipla que ocorra em um período máximo de 24 horas;
- exposição subcrônica: exposição repetida a uma substância durante várias semanas ou meses;
- exposição crônica: exposição repetida por muitos meses ou anos, ou por toda a vida (Eaton & Klaassen, 2001).
Após a exposição, o agente tóxico penetra no organismo por meio das vias de exposição e sua ação é iniciada. Esta fase é importante, pois determina o quanto da substância em questão ficará disponível para reagir com o receptor biológico exercendo sua ação tóxica e pode ser dividida em absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
2. Absorção é a passagem do toxicante do local de contato para a circulação sanguínea. Este transporte se dá através das