Intervenção em Saúde Pública
Disciplina: Intervenção em Saúde Pública
Professora: Ana Claudia Coelho Brito
Alunas: Monaliza Leite Lacerda, Nara Ribeiro de Lemos e Nicole Rocha Sá
TEXTO: Psicanálise e Saúde Mental: uma possível contribuição para o dispositivo de atendimento aos pais de crianças no CAPS – i
OBJETIVO
Discutir, a partir do referencial psicanalítico, a influência da família na organização e manutenção de psicopatologias.
REFORMA PSIQUIÁTRICA
A Reforma Psiquiátrica pretende construir um novo estatuto social para o doente mental que lhe garanta a cidadania o respeito a seus direitos e sua individualidade, promovendo sua contratualidade (resgate da capacidade do sujeito de participar do universo das trocas sociais, de bens, palavras e afetos) e sua cidadania, inclusos aí não só seus direitos como seus deveres como cidadão.
CAPS
Centros de Atenção Psicossocial CAPS, e seus variantes, os CAPS infanto-juvenil e os CAPS-Álcool e Drogas. Tais instituições têm o propósito de tentar a reabilitação psicossocial de sujeitos com transtorno mental grave e/ou persistente sem recorrer à internação em hospitais psiquiátricos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os estudos psicanalíticos de Aberastury (1982) indicam elevado grau de influência em atitudes maternas sobre os sintomas apresentados pelos filhos;
Para Manonni (1971), conflitos familiares ocorrem devido àquilo que gira ao redor da emissão das palavras, a ausência da linguagem conduz ao aparecimento de sintomas, manifestos enigmáticos substitutos dos não-ditos, da mesma forma é através da própria palavra que a criança consegue se libertar de tais conflitos. É através da alienação da criança ao desejo do Outro que o sintoma se desenvolve especialmente para o Outro, em muitos casos, “a doença da criança constitui o lugar mesmo da angústia materna”.
“Só a verbalização de uma situação dolorosa pode permitir dar aos pais e à criança um sentido ao que eles vivem – e impedir que se instale uma situação familiar