INTERTEXTUALIDADE

Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranaguá / Fafipar
Disciplina: Língua Portuguesa II - 3º ano / 2014
Trabalho 1: Ensaio sobre segmentos fonéticos: segmentos consonantais
Aluno: Marco Antonio Leite

OS PARÂMETROS ARTICULATÓRIOS DAS CONSOANTES E VOGAIS

A combinação de letras (vogais e consoantes) é o principal para qualquer língua no mundo. E a Língua Portuguesa não se difere das outras nesse ponto. No presente ensaio, trataremos de explicar, de forma sucinta, quais são os parâmetros articulatórios usados para distinguir as consoantes, comparando-os com os usados para perceber as diferenças das vogais, trazendo aspectos que as diferem e as igualam.
Segundo o texto Língua Portuguesa I: Fonética e Fonologia, de Adelaide Silva, uma das diferenças cruciais entre vogais e consoantes é que “as consoantes oferecem resistência à passagem do ar em maior ou menor grau; já as vogais oferecem quase nenhuma resistência à passagem do ar no trato”. Nessa citação retirada do texto de Silva, podemos observar que a obstrução do ar na boca quando pronunciada distingue vogal de consoante.
Assim como as consoantes, as vogais também possuem movimentos articulatórios que as caracterizam. Porém, os parâmetros articulatórios usados para distinguir as consoantes não podem ser usados para distinguir as vogais, segundo a autora:

“:::: a constrição que a produção de consoantes requer é bem mais severa que a constrição necessária para a produção de vogais;
:::: é possível produzir consoantes em toda a extensão do trato, desde lábios até glote, mas as vogais utilizam, na sua produção, uma área restrita do trato e que se estende do palato até o véu palatino.”

Podemos observar a diferença entre as maneiras de distinguir as vogais e as consoantes entre si. Nesse trecho tirado do texto de Silva, a autora deixa ainda mais explicita a forma de como é trabalhado o reconhecimento das consoantes:

“Para distinguir as consoantes entre si, os foneticistas