Interpretaçao de artigo de biologia celular

INTRODUÇÃO

O termo nanotoxicologia é o estudo da interação entre nanomateriais (nanopartículas e nanotubos de carbono com dimensões entre 1-100nm) com sistemas biológicos, incluindo células, tecidos e seres vivos. A preocupação com a nanotoxicidade surge a medida que vários nanomateriais são utilizados, manipulados e descartados em ambientes naturais sem controle ou regulamentação. Um exemplo é o tratamento de linfócitos com nanotubos de carbono que induzem a morte celular. A maioria das propriedades tóxicas das nanopartículas estão associadas com alterações ultraestruturais das células e essas alterações estão diretamente ligadas a dose, tamanho, forma, área da superfície, agregação, conjugação da superfície funcional, diâmetro do poro, reagentes residuais, formas de administração dessas partículas.

Uma grande variedade de nanoestruturas estão sendo estudadas devido à biocompatibilidade (definição: é a capacidade de um material desempenhar uma resposta apropriada numa determinada aplicação com o mínimo de reações alérgicas, inflamatórias ou tóxicas, quando em contato com tecidos vivos ou fluidos orgânicos, isto é, existe uma interação entre tecidos humanos e fluidos com o implante ou material (2)) com várias células e tecidos, muitos até investigados para aplicações médicas e biológicas na entrega de fármacos e bioimagens outros também como veículos carregadores e entregadores espertos ou agentes de diagnósticos de doenças. Entretanto muitos estudos in vitro devem ser realizados em células fetais ou neonatais para aprovar o uso desses nanomateriais.

O objetivo desse estudo foi o de avaliar a biocompatibilidade de dois tipos de partículas de sílica mesoporosas calcinadas a MCM41-cal e a SBA15-cal com células sanguíneas mononucleadas fetais em diâmetros de 2nm e 8nm. Estas partículas foram selecionadas por apresentarem características de interação em pequenas moléculas, RNA e genes. E para que a biocompatibilidade fosse comprovada ou não, foi avaliado o