Interoperabilidade_SIP_H323 (Recuperado)

FACULDADE JOAQUIM NABUCO
DISCIPLINA: REDES VOIP E NGN
PROF. JADSON NASCIMENTO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: VOIP VOZ SOBRE IP
AUTORES: SÉRGIO COLCHER, ATÔNIO GOMES, ANDERSON SILVA, GUIDO FILHO, LUIZ SOARES.
EDITORA: CAMPOS
ANO: 2005

SIP - SESSION
INITIATION PROTOCOL

O principal objetivo do MIT ao definir o protocolo SIP (Session initiation Pra -toco» como um de seus padrões (Rosenberg, 2002) foi contemplar a criação e o gerenciamento de sessões para troca de fluxos multimídia entre aplicações. O SIP atua, desse modo, como um protocolo de sinalização de nível de aplicação. Ele negocia os termos e as condições de uma sessão, definindo, por exemplo, os tipos das mídias e os padrões de codificação utilizados na sessão, além de auxiliar na localização dos participantes da mesma.
Ao contrário do H.323, o SIP não é um sistema verticalmente integrado. O SIP é um elemento que pode ser usado em conjunto com outros protocolos e componentes na construção de uma arquitetura multimídia completa. Este capítulo é dedicado basicamente a apresentar o SIP. Exemplos de utilização do SIP no contexto de algumas arquiteturas multimídia são apresentados nos Capítulos 10 e 11.
9.1 FUNCIONALIDADE
Em geral, o SIP é utilizado em conjunto com outros protocolos também especificados pelo IETF. Por exemplo, o RTP/RTCP é utilizado para transportar dados em tempo real e prover informações sobre
Qualidade de Serviço (QoS), o RTSP (Real-time Streaming Protocol) (Schulzrinne, 1998) para controlar a entrega de fluxos de distribuição de mídia (streaming), o MGCP e o Megaco/H248 (veja o Capítulo 10) para controlar gateways de midia, e o SDP (Session Description Protocol) (Handley, 1998) para descrever sessões multimídia. Outros protoco-

los também podem ser utilizados em conjunto com o SIP para prover serviços especializados aos usuários.
Independente da necessidade de outros protocolos para viabilizar a comunicação entre os participantes de uma sessão, o SIP oferece