Internacionalização
Paradigma eclético de Dunning
John Dunning (1977) é altamente citado e conhecido na área de internacionalização devido ao seu modelo conhecido como paradigma eclético. O termo eclético foi utilizado pelo fato deste pesquisador norte-americano ter verificado que ao compreender o processo de internacionalização, não se pode olhar isoladamente para “a teoria do poder de mercado de Hymer”, ou para “a teoria da internalização de Buckley e Casson”, etc. Na realidade Dunning constatou que todas as teorias vistas anteriormente podem estar operando simultaneamente para explicar o movimente de internacionalização de uma empresa. Daí o modelo OIL (Ownership-Propriedade de Hymer; Internalization-Internalização de Buckley e Casson; Local- Location- Propriedades específicas do local). Na realidade o modelo OIL tenta explicar a internacionalização utilizando todas as teorias vistas ao mesmo tempo, trazendo uma perspectiva ampla (OIL- Propriedade, Local e Internalização).
Estratégias Internacionais
De acordo com Mariotto(2007), há um trade-off (conflito) muito comum entre empresas internacionais que é decidir pela estratégia da padronização global versus adaptabilidade local. A padronização global geralmente é a preferida pelas empresas que querem ganhar em economia de escala. Ex: Fabricar o mesmo produto ou prestar o mesmo serviço sem adaptações, que demanda maior investimento em P&D ou marketing. Ex: Coca-Cola, parafusos, Toyota Corola, Calças Levys, dentre outros. Já a adaptabilidade local é a estratégia em que se ajustam produtos e serviços aos gostos locais por meio de P&D, pesquisa de mercado e marketing. A adaptabilidade local é uma estratégia mais cara que a padronização global.
Escola de processo e Tipos de Empresas Internacionais
Um conjunto de pesquisadores e consultores na literatura de estratégia internacional se uniram para classificar as empresas internacionais.
Permultter (1969) mostrou que havia tipos