intermitências da morte

762 palavras 4 páginas
José Saramago nasceu a 16 de novembro de 1922 na Azinhaga e faleceu a 18 de junho de 2010 em Lanzarote. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois outras profissões como: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor e jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, “Terra Pecado” (romance), em 1947.
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
Algumas obras do escritor:
Memorial do Convento
A jangada de pedra
Ensaio sobre a cegueira
A caverna
A viagem do elefante
Naquele dia, ninguém morreu. É assim que se inicia a obra. Seguidamente, tomamos conhecimento das preocupações de setores como a Igreja (a qual, sem a noção de morte, e consequentemente de paraíso e ressurreição, deixa de ter sentido, bem como a figura de Deus), o governo, os hospitais, os lares, tudo visto por Saramago com grande ironia.
É então que um velho moribundo tem uma ideia para morrer, juntamente com o seu neto bebé, também sem salvação: serem transportados pela família para o país vizinho.
A notícia deste ato espalha-se e a família é condenada pelos media e pela população, até se ficar a saber que práticas semelhantes começam a ocorrer por todo o país, nuns casos por misericórdia, noutros para as famílias se verem livres dos pesos mortos que os seus velhos e moribundos constituem em casa.
O governo decide, discretamente, vigiar determinadas zonas fronteiriças para controlar esta prática. Surge, então, em cena um grupo que organiza o transporte dos moribundos, auto-denominado máphia, que chantageia o governo, com base na violência (quatro vigilante em coma por dia), conseguindo que a maior parte dos vigilantes seja

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