INTERFACE E DIÁLOGOS ENTRRE PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO

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Introdução1 Uma das maiores inquietações de quem se aventura a enveredar pelos caminhos da docência está relacionada com a forma como se vai arquitetar, planejar e executar procedimentos para a ministração de conteúdos curriculares. Mesmo profissionais da educação que já tenham em seu currículo uma bagagem considerável sobre o quefazer, ainda titubeiam quando se trata de definir e tipificar o que seja Didática, Metodologia, Métodos ou Técnicas de Ensino. Em uma ótica menos aprofundada, esses termos se confundem, e isso pode ser facilmente verificado com um simples questionamento sobre seus aspectos conceituais, como inúmeras vezes se processou durante o curso de Metodologia do Ensino Superior. No entanto, a finalidade deste artigo não é de simplesmente se envolver com as questões conceituais que permeiam o universo dessas terminologias, mas promover um ambiente reflexiológico, onde se possa ter a noção de que os conceitos levam à sistematização e esta possui seus aspectos positivos, quando seguida dentro de procedimentos revisados constantemente durante o processo de ensino-aprendizagem. O que é didática? É comentário comum entre alunos o fato de que um professor é um ótimo conhecedor do assunto, mas falta-lhe Didática. Essa palavra, então, passa a ter um valor mais significativo para quem está do outro lado da docência: o próprio discente. Muitas vezes sua utilização é impregnada por esses atores com a impressão de que os alunos conhecem muito mais sobre sua definição do que o próprio professor. Em se tratando das raízes do termo, Didática corresponde a uma expressão grega (¤µÇ½® ou Techné didaktiké) que, traduzindo-se para a linguagem vernacular, significa arte ou técnica de ensinar. Castro (2008, p. 16), reportando-se sobre a história da Didática, apregoa que a mesma apesar do termo ter surgido originalmente na Grécia Antiga veio a consolidar-se como campo de investigação científica a

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