Inteligencia e sua natureza

INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará sobre ``a inteligência e sua natureza´´. Ao preparar um teste de inteligência, é o psicólogo inevitavelmente influenciado, implícita ou explicitamente, por suas ideias sobre o que constitua a inteligência. Dessa forma, os testes de inteligência reflectem, pelo menos em parte, o conceito corrente de inteligência. Ao mesmo tempo, uma vez passados os anos de preparação e padronização exigidos para torná-los completos, os testes podem tender a sistematizar e congelar um conceito particular de inteligência, assim retardando qualquer modificação.
Além disso, os testes de inteligência são planejados para um meio específico, a fim de atenderem a exigências práticas. Representam, por isso, muito frequentemente, certo compromisso entre as necessidades práticas a que devem atender e o conceito de inteligência que, num campo mais aberto da pesquisa, se poderia ter desenvolvido.
Compreendidas essas limitações, podemos utilizar os testes de inteligência como ponto de partida, mas apenas ponto de partida, em investigações sobre a natureza da inteligência. Poderemos melhor perceber a natureza dos actuais testes de inteligência se rapidamente nos reportarmos à situação em que se originaram.

A INTELIGENCIA E SUA NATUREZA
Antes do desenvolvimento de sua primeira escala de inteligência, BINET devotou muitos anos ao estudo de diferentes formas da medida da inteligência. O processo finalmente escolhido, como mais eficiente, consistia essencialmente na administração de larga variedade de testes, que pusessem em acção diferentes funções intelectuais. Através desta técnica de "amostragem", ele esperava atingir uma espécie de média geral, ou nível geral, de actuação intelectual de cada indivíduo.
Entretanto, deve-se observar, que os testes de inteligência, na forma desenvolvida por BINET, e por outros depois dele, nem de longe alcançaram esse objectivo. As funções intelectuais não estão todas igualmente