Insucesso escolar
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INTRODUÇÃO Com a independência do país e consequentemente a obrigatoriedade e gratuidade do ensino até o primeiro ciclo, o número de alunos particularmente no distrito de Viana, conheceu considerável crescimento ou explosão. Essa condição e outras situações trouxeram para o distrito enormes dificuldades em vários domínios como: edifícios escolares, pessoal docente, discente e material escolar com consequências gravosas para o processo de ensino - aprendizagem. A agravar o Tabela deficitário já existente: falta de estruturas escolares apropriadas, qualidade do pessoal docente, surge o excesso de alunos na elaboração das turmas e falta de material didáctico – pedagógico como se não bastasse, surge também o fenómeno de crescimento urbano que faz emergir novos bairros; no caso concreto no distrito algures surgiram bairros como dos Seis, os Mulenvos de Cima, de Baixo, Mirú, Papá Simão e tantos outros. Com eles surgem mais dificuldades, quanto a edifícios escolares pois as populações construíram sem o devido acompanhamento urbanístico; como tal sem previsão de construção de edifícios escolares e outros de carácter social, tudo isso ante a passividade das autoridades locais, ao permitirem a ocupação desordenada dos espaços, sem que fizessem reservas para construção de estruturas escolares e outras de carácter social. Cria-se assim uma oportunidade fértil para o surgimento do sector privado para fazer fase a concorrência da demanda de alunos fora do sistema escolar estatal. O surgimento dessas escolas é a posterior reforçado com a aprovação e divulgação da lei de base do sistema educativo de Angola (n˚ 13 /01) onde o estado Angolano estende as iniciativas de educação a outras pessoas singulares, colectivas, públicas ou privadas, cabendo a ele (Estado) a execução das normas gerais de educação, aspectos pedagógicos, técnico e de apoio e fiscalização através do ministério da educação. Entretanto, se por um lado o sector privado veio contribuir consideravelmente na