Ingram, david. hanermas e a dialética da razão

Habermas Texto de Apoio – Ingram, David. Habermas e a dialética da razão. Brasília: Editora UNB, 1994. Capítulo 2: Racionalidade, realidade e ação. → Natureza transitória do empreendimento de Habermas. → Habermas é pioneiro nos estudos sobre comunicação, seu objetivo principal era a defesa da razão prática em contraponto à sumarização positivista. → problema da racionalidade em 3 níveis de análise 1. Nível metateórico: relacionamento razão-ação dentro da explicação do desenvolvimento da capacidade racional de aprendizagem. 2. Nível metodológico: compreensão da ação social significativa pressupõe a crítica racional. 3. Nível empírico: base crítica para a identificação das características progressivas e regressivas da sociedade moderna. → Entender a racionalidade e as relações com a ação e a linguagem. → ação racional está intimamente ligada à argumentação. “Apelando para a nossa compreensão implícita da ação racional como comportamento guiado pelo conhecimento, Habermas argumenta que a função da razão prática é fornecer argumentos que apoiem as crenças subjacentes às decisões de agir” (pág. 40) → Segundo Habermas a ação só é racional quando uma parte do conhecimento habitual é suscetível a uma formulação explícita, proposicional. → A ação racional está ligada ao agente na medida que sua crença demonstra racionalidade justificável. → A ação pode ser altamente adaptativa, porém só será justificável se os meios e fins forem baseados em regularidade verificáveis. → O raciocínio só se desenrolará dentro de um quadro de referências da comunicação. → As pessoas só são racionais quando resolvem conflitos por meio da argumentação. → Mas se deixar levar pela argumentação implica que quem tem o melhor argumento vence um diálogo pautado na racionalidade argumentativa. → Nem todas as crenças baseadas na racionalidade são factuais. → A ação precisa ser moral e legalmente certa para ser dita como plenamente racional. Desejo do agente e valores da comunidade. “Assim, a ação