ingerência no SUS

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A (in)gerência no SUS e as amplas dificuldades da saúde pública no Brasil

Estrategicamente embasado em fatos que ocorrem rotineiramente com os brasileiros, o autor Jeb Blount retrata em seu artigo “Curar pessoas, parte II: Brasil U$$ 300 por ano”, o descaso com a saúde pública, e o desrespeito a uma população condenada a pelejar por uma assistência básica que no mínimo exigi-se qualidade. São avultadas as diversas fragilidades que emperram os avanços do sistema de saúde nacional. O contexto base do artigo fundamentou-se nos depoimentos de diversas histórias vividas por personagens da vida real, os quais enfrentam inconstantes desafios para chegar à conclusão do seu diagnóstico. Os personagens em destaque representam os milhões de brasileiros que anseiam por melhores condições de vida humana e de infraestrutura no Sistema Único de Saúde (SUS).
A garantia do direito a saúde para toda população está prevista na Constituição de 1988, porém, as discussões referentes aos meios de aplicação na mesma, ou seja, onde de fato em quais áreas se devem investir, tramitam até os dias atuais, governos federal, estadual e municipal vivem numa zona de “equilibrismo”, onde de um lado pesa a responsabilidade de possuir verbas para promover os investimentos indispensáveis, mas, em contraponto impera a falta de gerenciamento nos serviços de saúde pública. Trata-se na verdade, de um sistema completamente instável, na medida em que se projeta mecanismos para suprir as necessidades da população, e ao mesmo tempo esses mecanismos emperram nas exigências burocráticas e nas mais diversas formas de corrupção.
Incumbe ressaltar que as intervenções promovidas pelo governo brasileiro na tentativa de alavancar o Sistema de Saúde ainda carecem de reestruturação, e as mudanças estão longe de acontecer. O investimento é amplamente insatisfatório e desproporcional. Isso é, os recursos destinados à operacionalização e financiamento do SUS, fica muito aquém de suas necessidades. Para Santos

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