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O 67o livro da Bíblia
Arlene foi criada pelos avós adventistas, pois o pai, policial, e a mãe, enfermeira, eram muito ocupados. Ela se recorda dos cultos matinais com os avós, quando o avô segurava seu rostinho e orava por ela.
Na adolescência, Arlene voltou para a casa dos pais e, a partir de então, sua vida começou a mudar. O pai não era adventista, e a obrigava a trabalhar durante o sábado. Além disso, na dieta da família, a carne de porco estava presente todos os dias.
De fato, a vida de Arlene desceu ladeira abaixo. Ela se casou com um farmacêutico viciado em cocaína e se tornou mãe de dois filhos. Posteriormente, o marido morreu em um acidente de carro.
Em busca de uma vida melhor, Arlene se mudou para o Estado de Kentucky, nos Estados Unidos e ali permaneceu durante algum tempo. Ao retornar para Belize, casou-se novamente. Nessa época, um de seus filhos foi sequestrado e assassinado.
Necessidade urgente
Diante desse trágico acontecimento, Arlene percebeu que precisava desesperadamente de Deus em sua vida. De certo modo, ela sempre esteve rodeada de irmãos adventistas, e alguns chegavam a dizer: “Você está perdida. Precisa voltar para casa!” Mas a experiência com o filho a despertou. Arlene se sentia como uma filha pródiga que estava longe de seu país e precisava voltar para casa. Finalmente, entendeu que as coisas do mundo não a satisfaziam.
Quando ela começou a trabalhar como bibliotecária na Universidade de Belize, havia um clube chamado “Comunidade do Advento”, mas não era ativa nem vibrante. Então, três anos depois, dois alunos chegaram ao campus e ela percebeu algo especial naqueles jovens. Havia uma expressão agradável em seu semblante. Arlene os observou semana após semana. Eles colocavam cartazes e distribuíam folhetos convidando os alunos para participarem das reuniões da “Comunidade do Advento”. Enviaram mensagens convidando Arlene para as reuniões, e ela não foi. Mas eles eram persistentes! A maneira pela qual aqueles jovens organizavam e