INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS H+ NO EQUILÍBRIO QUÍMICO.
MARINGÁ, OUTUBRO DE 2013
INTRODUÇÃO:
Uma das características importantes das reações químicas é a sua extensão. É frequente uma reação iniciar-se e em seguida seus produtos reagirem, recuperando os reagentes. Há condições para se detectar, mesmo macroscopicamente, a presença dos reagentes e produtos, em um sistema em que os processos direto e inverso parecem ter cessado. Tais condições podem favorecer a formação dos produtos ou dos reagentes. Um dos fatores que determinam este comportamento é a tendência dos sistemas se estabilizarem no estado de menor energia possível. Outro fator é a tendência à máxima desordem, pois esta é mais natural que a ordem. O primeiro fato denomina-se entalpia e o segundo entropia. A combinação de ambas as tendências da origem, nos sistemas químicos, há uma situação que se denomina Equilíbrio químico.
Os equilíbrios químicos são dinâmicos e sensíveis às mudanças ou às perturbações. Esta perturbação podem ser variações da concentração de participantes da reação, tempera e pressão total sobre o sistema. Existe uma regra geral conhecida como princípio de Le Châtelier “Se sobre um sistema em equilíbrio é imposta uma perturbação (ação qualquer) externa, o sistema reagirá no sentido de neutralizar esta perturbação”, que é utilizada para analisar qualitativamente os efeitos da perturbação sobre o equilíbrio químico.
Quando essa perturbação é a variação de temperatura, podemos generalizar dizendo que um aumento de temperatura desloca o equilíbrio químico no sentido endotérmico e, consequentemente, a diminuição de temperatura desloca o equilíbrio químico no sentido exotérmico.
Quando a perturbação é a alteração de pressão, que influenciam em equilíbrios químicos no estado gasoso, podemos generalizar dizendo que ao aumentarmos a pressão sobre o sistema o equilíbrio químico é deslocado no sentido do menor número de mols na fase