INFLAÇÃO
A inflação, normalmente, pode resultar de fatores estruturais (inflação de custos), monetários (inflação de demanda) ou de uma combinação de fatores. Entretanto, independentemente da causa inicial do processo de elevação dos preços, a inflação adquire autonomia suficiente para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia (a elevação de um preço “puxando” a elevação de vários outros). Desse modo, configura-se a chamada espiral inflacionária. A escola monetarista atribui papel decisivo às expectativas inflacionárias como impulsionadoras das elevações da taxa de juros, das maiores demandas salariais, dos reajustes sistemáticos da taxa cambial e, por extensão, como fator explicativo da autonomia relativa do processo inflacionário. Tudo surgiria espontaneamente em função do comportamento racional dos agentes dentro de mercados competitivos. Os estruturalistas, por sua vez, explicam a inflação pelo fato de as demandas salariais deixarem de ser uma questão exclusivamente econômica; elas adquirem caráter sociopolítico, envolvendo sindicatos, empresas e o governo, o que contribui para generalizar a prática da fixação dos preços em função dos aumentos de custos, em detrimento do rigor impessoal dos mercados competitivos. Dessas duas posições originam-se modelos diferenciados para o processo inflacionário.
Segundo os monetaristas, o índice de preços depende do nível de produção física, da velocidade- renda da moeda e do estoque nominal de moeda. Como os dois primeiros mudam de forma estável no mercado livre. INFLAÇÃO do índice geral de preços refletiria unicamente os movimentos do estoque nominal de moeda, determinados pela política econômica. Os