Indústria cultural e massificação pela escola de frankfurt

Nome: Carlos César Fernandes Pereira

Título: Indústria Cultural Cultura e Massificação pela Escola de Frankfurt

Resumo: Este trabalho visa elucidar, numa primeira etapa, o pensamento da Escola de Frankfurt sobre a Indústria Cultural e como ela contribui para massificação cultural. Pretende-se também analisar possíveis contestações por Walter Benjamin ao pensamento de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer.

Palavras – chave: Indústria Cultural, Massificação e Escola de Frankfurt

De acordo com a Escola de Frankfurt, a Indústria Cultural reflete a consolidação do fetichismo da mercadoria, a dominação do valor de troca e a ascendência do capitalismo monopolista de Estado. Ela molda os gostos e preferências das massas, assim, moldar sua consciência inculcando o desejo de falsas necessidades. Por isso, trabalha para excluir conceitos necessidades reais ou verdadeiras alternativas e teorias radicais, e politicamente opostas de pensar e agir. Segundo Adorno, as mercadorias produzidas pela indústria cultural são regidas pela necessidade de perceber o seu valor no mercado. Industrialmente, a produção cultural é um processo de normatização em que os produtos adquirem a forma comum a todas as mercadorias. Isto significa que os produtos são realmente mais cultural padronizado quanto mais eles estão aparecendo para individualizar. Seus efeitos são profundos e de grande alcance. O poder da ideologia da indústria cultural é tal que a conformidade foi substituído consciência. A unidade de conformidade tolera nenhum desvio ou oposição, e nem uma visão alternativa da ordem social existente. Desviantes, de oposição e de formas alternativas de pensar e agir tornam-se cada vez mais impossível prever como o poder da indústria cultural é estendida sobre as mentes das pessoas. A cultura do setor lida com verdades e mentiras, e não em falsas necessidades e falsas soluções, ao invés de real necessidade e soluções reais. Ele resolve