Indução
1. INTRODUÇÃO
Os princípios físicos do processo de aquecimento indutivo, são conhecidos há mais de cem anos e foram disponibilizados para o uso prático no início deste século. As técnicas do aquecimento indutivo atualmente contribuem com quase todas as indústrias de manufatura, desde a preparação de pastilhas de silício puro para componentes microeletrônicos até o processamento de chapas de aço pesando 25 toneladas ou mais. O uso destas técnicas indubitavelmente crescerá com a demanda do uso mais eficiente da energia elétrica e com outros recursos de produção associados com a necessidade de um melhor ambiente de trabalho.
2. RECORDANDO O AQUECIMENTO INDUTIVO
O processo de aquecimento indutivo atualmente está difundido e implatado em diversas aplicações, sobre uma ampla faixa de processos industriais. A sua atuação varia de acordo com a aplicação à qual se destina. De maneira geral os benefícios que recomendam a sua utilização, partem das seguintes condições construtivas:
• Elevadas densidades de potência e também o aquecimento rápido que pode ser obtido.
• O preciso controle da temperatura.
• A possibilidade de aquecer regiões selecionadas e determinadas de um componente.
• A facilidade para colocar a peça em uma câmara fechada e independente, por exemplo, sistema de vácuo ou atmosfera inerte que é usada isolada da bobina de aquecimento indutivo.
3. TEORIA
Quando uma peça de metal é colocada no interior de uma bobina indutiva, que esta alimenta por Corrente Alternada (C A), as duas peças são interligadas por um campo eletro – magnético alternado, desta forma, o campo magnético que é absorvido pela peça transforma – se em campo elétrico, que por sua vez gera a corrente induzida a qual irá aquecer a peça. Normalmente a bobina indutora é refrigerada por água e mantém - se fria (veja a Figura 2.1).
A densidade da corrente induzida na superfície da peça é elevada, e diminui conforme aumentada a distância em