Industrias dos Cosmeticos

Nos últimos 17 anos, a indústria brasileira de cosméticos apresentou um crescimento de aproximadamente 10% ao ano. O Brasil faturou US$ 42 bilhões no ano passado, o que representa um avanço de 87% desde 2007, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

Segundo o Euromonitor Internacional, empresa especializada em pesquisas para mercados consumidores, o Brasil, se continuar neste ritmo de crescimento, será vice-líder até 2017, atrás somente da China.

O País ainda ocupa a terceira colocação no ranking mundial, depois dos Estados Unidos e Japão. Trata-se de um dado significativo, uma vez que o mundo permanece em retração econômica.

O instituto internacional ainda observa que os produtos destinados aos cuidados com a pele (facial e corporal) foram os mais consumidos, com 35% do mercado, seguidos por perfumes, maquiagens, produtos capilares e outros.

Mas vale lembrar que, antes dos produtos industrializados chegarem às prateleiras, eles passam pelas farmácias de manipulação, com a fragmentação das matérias-primas agregadas à autonomia de criação que os manipulados oferecem, o que torna o setor referência também na indústria.

Case

Nesse cenário ocorre o 8º Consulfarma, congresso internacional que ocorre entre os dias quatro e seis de julho, no Palácio de Convenções do Anhembi, considerado referência para o setor médico, farmacêutico e nutricional.

Da primeira edição, em 2007, até o ano passado, houve um aumento de 1.500% no número de participantes, dentre congressistas, visitantes e representantes das grandes empresas de cosméticos industrializados.

Dentre os lançamentos, o Farmacêutico e Presidente do Congresso Maurício Pupo destaca: laser em creme, máscara efervescente para as mãos, drenagem linfática em cápsulas, ZZ Cream (maquiagem masculina da geração Z), pasta de dente em comprimido, sugar trend (cosmético comestível), creme biônico (capaz de aumentar em 115% a produção de