Industrializa'ão economica

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Industrialização econômica

Sistemas construtivos industrializados ganham força com expansão do segmento residencial econômico

Por Renato Faria

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Durante muitos anos os engenheiros civis se perguntaram se era possível que a construção no Brasil deixasse seu caráter artesanal para seguir o caminho da industrialização nos canteiros de obra. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos da América do Norte, Europa e Ásia passaram a se valer com maior intensidade de sistemas construtivos prontos, pré-fabricados, que proporcionassem maior produtividade e economia de mão-de-obra - de custo muito alto nessas regiões.
Agora, o momento parece ter chegado. A oportunidade surge com a expansão dos empreendimentos voltados ao segmento econômico: como a margem de lucro sobre cada unidade é pequena, o negócio só se viabiliza economicamente com a produção de unidades habitacionais em grandes volumes. E produção em larga escala implica industrialização, desde os macrossistemas construtivos - estrutura e vedação - até os elementos construtivos menores - como as instalações elétricas e hidráulicas e as coberturas.
Confira a seguir algumas das soluções disponíveis no País para empreendimentos do segmento, sejam eles horizontais (casas e sobrados) ou verticais (edifícios multipavimentos). Vale lembrar que está em vigor, desde maio de 2008, a Norma de Desempenho que traz requisitos específicos para edifícios residenciais de até cinco pavimentos.
Condomínios horizontais |

Os construtores têm encarado a moldagem in loco de paredes de concreto como a alternativa industrializada mais viável para a produção de unidades habitacionais em larga escala. Alta produtividade, custos competitivos e familiaridade com material e processo de execução são fatores importantes na escolha dessa solução tecnológica. | Sobre a fundação tipo radier são erguidas as paredes de concreto com instalações hidráulicas e elétricas embutidas |
A Rodobens Negócios

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