Independencia das colonias portuguesas
Tanto os EUA quanto a URSS, apesar de por razões diferentes, contribuíram para a dissociação das colônias e de seus colonizadores. Enquanto a URSS via na descolonização uma forma de estender suas áreas de influência política, os Estados Unidos o via como uma forma de expandir suas influências econômicas incluindo os mercados afro-asiáticos, como forma de se reafirmar ainda mais em um bloco capitalista. Ou seja, no contexto da Guerra Fria, cada um de sua forma buscava novas áreas de influência.
A independência das colônias da África se iniciou em 1973 com a declaração unilateral da República da Guiné Bissau, que foi reconhecida internacionalmente pelas comunidades, mas não pelas potências colonizadoras. O resto das colônias portuguesas ascendeu à independência por volta de 1975.
As colônias portuguesas estavam entre as mais antigas da África e foram as últimas a declarar independência da matriz, já que Portugal se comportou de forma neutra durante a guerra. A recusa em conceder independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola.
Um dos fatores que mais influenciou e ajudou na luta pela libertação das colônias foi a chamada “Revolução dos Cravos”, que se iniciou no dia 25 de abril de 1974 e foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, de forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no país.
Moçambique, que foi colonizada em 1505, foi