Incêndios Florestais

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

TRABALHO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

DIAMANTINA
(2013)
Trabalho – Índices de Perigo de Incêndios

• Comparação dos resultados apresentados pelos Índices
Através da comparação dos resultados gerados pelos principais Índices de Perigo de Incêndio utilizados no Brasil, fica clara a diferença entre eles. Percebe-se que o Índice de Angstron (B) é o mais simples deles. Isso ocorre devido ao fato do índice ser binomial, ou seja, descriminar apenas se há chances ou não de haver incêndios naquele dia, não levando em conta a intensidade do perigo de incêndio. Além disso, o índice não é acumulativo, deste modo o perigo de incêndio de um dia qualquer não tem correlação com o perigo de incêndio do dia anterior a ele. Enquanto isso, os outros três índices (Telecyn (I), Nesterov (G) e Fórmula Monte Alegre (FMA)) se mostraram mais refinados pelo fato de serem acumulativos, apesar de apresentarem notória diferença entre seus resultados.
Dos outros três índices analisados, o que obteve maior variação de resultados foi o de Nesterov (G), isso porque apresentou quatro das suas cinco classes de grau de perigo. Além disso, em termos gerais este foi o índice que mais apresentou dias com Grande perigo de incêndios. Ainda comparando os três índices acumulativos, o que apresentou menos dias com perigo de incêndio foi o índice de Telecyn, demonstrando apenas dias com pequeno ou nenhum perigo. Se tratando do Índice Fórmula de Monte Alegre, este colocou o perigo de incêndio da grande maioria dos dias como sendo Médio.
Sendo assim, percebe-se que independente dos dados serem os mesmos, os resultados apresentados foram os mais diversos possíveis, dependendo não só das características climatológicas dos dias analisados, mas também do grau de tratamento e relevância que cada Índice emprega a cada uma dessas características.